Quando o Brasil começou a ser colonizado por italianos que vieram para explorar nossas terras plantando café, eles selecionavam os melhores grãos para enviar para a Itália, e o refugo, eles torravam para vender aqui.
Quando entramos com o café no benefício, tira-se pelo menos 3 produtos distintos.
1) Bica Corrida
2) Escolha Boa e
3) Escolha Ruim.
A Bica Corrida é o padrão commoditie que conhecemos, é um café com até 130 defeitos, é uma bebida ‘dura’.
A Escolha é o sub-produto da Bica Corrida, é um café com maior quantidade de defeitos e maior quantidade de palha de café. O que difere da Escolha Boa da Escolha Ruim é a quantidade de palha/pedra/paus/defeitos que tem.
O problema dessa sobra eram as impurezas como grãos ruins, galhos, folhas etc que resultava em um café muito amargo, queimado e gosto de velho. Torravam muito para camuflar os defeitos. Portanto, o brasileiro para conseguir tomar esse péssimo café, começou usar açúcar para não sentir os defeitos, fora que na época era um luxo poder usar açúcar, o pó branco que era ouro.
Também não havia na época a tecnologia de hoje, não tinham um torrador que ajudasse na torra, isso é até uma certa ignorância em saber que se poderia selecionar os grãos, tirar os defeitos e tomar um café bom. Nessa época não existia uma máquina que pudesse selecionar os grãos defeituosos, como existe hoje, que são extremamente caras, na casa de R$200.000. Imagina ter que escolher 60kg de café na mão (1 saca)?.
Café bom, produzido com muito cuidado e controle desde o momento da produção, colheita, torra e preparo da bebida, o cenário muda completamente. O fato de não adoçar, possibilita a experiência sensorial de sentir as características cítricas ou adocicado naturais do café. Aromas e sabores serão muito melhores sem açúcar. Lembrando que, o principal ganho além da experiencia sensorial, é a saúde.
Por Rogerio Volgarine @HomemPrimata& Márcio Palma @CafeSeisDeJaneiro.
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